FAQ - Perguntas frequentes

Abaixo temos respostas para perguntas recorrentes sobre o Mapeamento de Ceramistas:

Como a pesquisa vai ser apresentada?

A coleta de dados realizada pelo mapeamento dos ceramistas tem como um de seus objetivos compor uma publicação (e-book) traçando o perfil do ceramista da Grande Florianópolis. Quantos ceramistas são homens? Quantas são mulheres? Qual o perfil socioeconômico do ceramista na região? Quais as técnicas e meios de comercialização mais utilizados? E onde estão estes ceramistas? Nenhum dado pessoal (nome, e-mail, renda, idade, escolaridade, cor, gênero) será publicizado de forma identificada, ou seja, trabalharemos com bases estatísticas, analíticas e descritivas, só identificando localização e qualquer outro dado pessoal com a devida autorização dos titulares destes dados, se for o caso. 


Respeitamos a sua privacidade. Seus dados pessoais NÃO serão compartilhados com ninguém além das pesquisadoras envolvidas no Projeto. Respeitaremos a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº13.709/2018) integralmente no que concerne ao uso e publicização de dados ao longo de processo de mapeamento e em seus produtos finais. 

Onde serão entregues as informações pesquisadas?

Como resultado da pesquisa será publicado um livro digital (e-book). Esta publicação, assim como parte das informações da pesquisa serão disponibilizada gratuitamente em nosso site www.mapeamentodeceramistas.com.br e nas redes sociais do projeto. O e-book será  disponibilizado ainda a todas as pessoas, espaços e representantes de eventos mapeados, bibliotecas públicas do estado de Santa Catarina e bibliotecas municipais das cidades mapeadas.

O que e quem estamos mapeando?

Estamos mapeando ceramistas artesanais, seus ateliês, espaços coletivos de trabalho, espaços de comercialização, galerias, fornecedores de matéria-prima e eventos como aulas, cursos, workshops, vivências, encontros, feiras e celebrações da cultura da cerâmica nas cidades de Antônio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Palhoça, Paulo Lopes, Santo Amaro da Imperatriz, São José e São Pedro de Alcântara.

Quem pode responder o Mapeamento de Ceramistas?

Ceramistas artesanais iniciantes, amadores e profissionais que sejam naturais, residentes ou com endereço de trabalho nas cidades de Antônio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Palhoça, Paulo Lopes, Santo Amaro da Imperatriz, São José, São Pedro de Alcântara.


Pessoas responsáveis por ESPAÇOS coletivos de trabalho, espaços de comercialização, galerias, fornecedores de matéria prima e EVENTOS como aulas, cursos, workshops, vivências, encontros, feiras, celebrações ligados à cultura cerâmica nas cidades de Antônio Carlos, Biguaçu, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Palhoça, Paulo Lopes, Santo Amaro da Imperatriz, São José, São Pedro de Alcântara.

Quais são os objetivos do Mapeamento de Ceramistas da Grande Florianópolis?

O objetivo principal do mapeamento é identificar, registrar e divulgar ceramistas, ateliês, escolas e eventos de cerâmica da Grande Florianópolis. Assim, buscamos conhecer seus saberes, ofícios, modos de fazer, expressões artísticas, eventos, feiras e celebrações relacionadas. Com isso, buscamos fortalecer o elo entre a cultura da cerâmica e a população regional, as memórias desse saber entre a população, assim como a memória relativa aos povos originários, africanos, afrodescendentes e colonizadores produtores de cerâmica, através da preservação dessa cultura imaterial. Queremos também registrar os avanços e contribuir para fomentar, incentivar e assegurar o acesso a todos que tenham interesse nessa prática milenar.


Este projeto de mapeamento objetiva:

- O registro e preservação do patrimônio cultural imaterial;

- Produção de dados para fundamentar a criação de políticas públicas de incentivo à

produção e conservação da cerâmica artesanal;

- Reconhecer, divulgar e facilitar o acesso da população em geral aos ceramistas, a fim de

contribuir com a sustentabilidade econômica e autonomia destes;

- Facilitar a comunicação entre ceramistas, propiciando troca de saberes, técnicas,

materiais, equipamentos, possibilitando assim melhor acesso aos recursos necessários para

a produção da cerâmica artesanal na região.

-Levantar demandas específicas de ceramistas da Grande Florianópolis.

Como apresentaremos Dados Pessoais e Dados Socioeconômicos

Em nossos formulários de pesquisa solicitamos Dados Pessoais e Dados Socioeconômicos. Estes dados são acessados somente por nossa equipe de pesquisa e serão apresentados no final do mapeamento somente em análises de grupo/categoria, sem identificação individual. Informações relativas a gênero, data de nascimento, contato, orientação sexual, cor/raça, nacionalidade, naturalidade, pessoas com deficiência, renda e outros dados socioeconômicos, não serão apresentadas publicamente de forma identificada.

    

    Exemplos de como os dados serão apresentados: 

    *60% das pessoas que fazem cerâmica em Florianópolis são Mulher cis.

    *18% das pessoas ceramistas são pessoas Trans.

    *30% das pessoas que fazem cerâmica na Palhoça são indígenas.

    *60% das pessoas ceramistas são LGBTQI+

    

*Os dados acima são somente exemplos de uso não correspondem a informações apuradas na pesquisa.*

Por que perguntar sobre gênero e sexualidade no formulário?

Na história da cerâmica é notada a divisão de gênero, a prática tem técnicas que predominam um gênero a outro. Circulando e observando em nossa vida cotidiana os ambientes de ceramistas, pudemos perceber que há um grande número de mulheres ceramistas trabalhando em nossa região. Gostaríamos de saber quantas são, onde estão e quais as semelhanças e diferenças entre mulheres ceramistas no que concerne à prática da cerâmica e aos indicadores sociais, já que mesmo sendo apontada a divisão de gênero na atividade os dados sobre gênero na história da cerâmica são escassos. Perguntar sobre gênero e sexualidade também nos permite ampliar informações sobre determinados grupos sociais e incluir a maior diversidade de pessoas possível.

Buscamos também tomar o recorte de gênero, cor/raça e orientação sexual para identificar especificidades relativas à categoria de gênero que contemplem outras identidades para além do binômio homem/mulher, identificando a presença (ou ausência) de pessoas trans, não-binárias e outras transidentidades, bem como de gays, lésbicas, bissexuais, pansexuais e outras identidades e orientações sexuais. Nosso formulário foi elaborado tendo como referência centros de pesquisa institucionalizados no Brasil, como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que já se utilizam destas categorias para traçar perfis relacionados a estas populações.

Por que perguntar sobre dados socioeconômicos?

O perfil socioeconômico de ceramistas é algo que queremos que a pesquisa contemple como forma de identificar discrepâncias e convergências entre diferentes categorias e dados, além de fazer um cruzamento com dados como cidade, região, localização, acesso a matérias-primas, comercialização, usos e práticas de cerâmica, bem como com os dados de gênero, sexualidade e identificação étnico-racial.